Um financiamento pode ser a saída para comprar a casa dos sonhos! Mas, com tantas regras envolvidas no processo, é normal ter algumas dúvidas sobre o assunto. Pensando nisso, trouxemos as dúvidas comuns sobre financiamento de imóveis. Confira!
Os documentos solicitados, assim como a burocracia para aprovação do crédito, podem mudar de uma instituição financeira para outra. De modo geral, é preciso apresentar: cópia e original do RG e do CPF, documento que comprove a renda (pode ser o holerite ou um extrato bancário) e a declaração completa do imposto de renda. Quando o imóvel a ser financiado for usado, é preciso apresentar também o CPF e o RG do atual proprietário, documento que comprove a quitação do condomínio (quando aplicável) e o espelho do IPTU do bem.
Trabalhadores autônomos também conseguem financiamentos bancários, desde que consigam comprovar a renda mínima exigida. Existem muitas maneiras de apresentar a documentação necessária: a declaração do imposto de renda e a apresentação de contratos de serviço, por exemplo, são comprovantes de renda aceitos. Já prestadores de serviço que não possuem conta bancária devem preencher uma ficha de cadastro e entregar os documentos exigidos pelo banco.
As regras dependem do tipo de financiamento escolhido. No Brasil, grande parte dos financiamentos seguem as regras estipuladas pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Nesses casos, o valor máximo do imóvel deve ser de R$ 750 mil para imóveis comprados em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal, e de R$ 650 mil para o restante do país. Pelo SFH, só pode ser comprometida 30% da renda familiar. A principal vantagem deste tipo de financiamento são as taxas de juros, que não podem ultrapassar 12% ao ano. Outra forma de financiamento comum é o Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI). As regras do SFI são bem mais flexíveis e são definidas pela instituição bancária. Nesse caso, não há limite de taxa de juros anual.
A principal vantagem de financiar um imóvel que ainda está sendo construído é a valorização do bem. Pode-se esperar um aumento de 15 a 20% no valor do apartamento depois de pronto. Além disso, dificilmente um imóvel novo vai apresentar problemas hidráulicos ou elétricos que exijam reformas. Quando há algum problema na edificação, o construtor deve arcar com as despesas: a garantia de um imóvel novo varia de três meses a cinco anos, segundo o Código Civil. As principais desvantagens são o tempo de espera para receber o bem e a possibilidade da obra não ser concluída. Avaliar a construtora responsável pelo projeto e os registros da obra são cuidados que evitam dores de cabeça.
Depende! Quando há mais do que suficiente na conta, pague à vista: assim, você evita uma despesa extra mensal e consegue negociar ótimos descontos. Mas se o dinheiro na poupança for justamente o necessário para quitar o bem, considere um financiamento. É importante lembrar que existem outros gastos envolvidos na aquisição de um imóvel e que estas despesas devem ser bem calculadas para evitar problemas nas finanças. Ficar com a poupança zerada também não é uma boa ideia. É preciso avaliar que podem acontecer emergências e que pode ser necessário ter dinheiro guardado.
Você tem alguma dúvida? Entre em contato
Se preferir, assista esse conteúdo no vídeo
Caso queira ver mais conteúdo em vídeo clique abaixo e me siga lá.
Design criado por Alexandre Rorato